quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Retiro para casais, muito ungido, encontro marcado com jantar e muita música com Ministério Missão e Canção.

Alguns registros:

















segunda-feira, 6 de maio de 2013

O papel do músico na igreja: Glorificar a Deus no instrumento - O músico na igreja é chamado antes a ser um ministro do louvor


O próprio tema já dá este diferencial dentro do que seria o papel do músico na igreja, pois há uma grande diferença entre o ser músico e o ser músico na igreja. Primeiramente, existe um dom dado gratuitamente por Deus àqueles que esse mesmo cumula desses dons musicais, seja o tocar, o cantar, o ministrar o louvor. Aí está outro ponto. O músico na igreja é chamado a ser, antes de tudo um ministro do louvor, que glorifica a Deus com seu instrumento. Vive esse processo intenso de formação e maturidade no servir que é sempre estar disponível para o que a igreja necessita.
Num intenso trabalho também de formação e exercício da humildade, especialmente para os que têm o dom natural da música, é necessário entender que tudo é graça, é dom de Deus. O ministro de música depende da graça divina, da graça do Alto. Pois, é através do Espírito Santo, que seu tocar, cantar, ministrar, terá acesso aos corações mais endurecidos.
A música por si só, tem o poder de tocar os corações, adentrar em áreas de nosso ser. Uma melodia bem executada, acordes bem trabalhados, podem transformar corações, como também a música expressa de forma, depressiva, bruta, pode levar a pessoa que escuta a vários âmbitos de sua vida e história. Por isso, a grande importância e diferencial de um autêntico ministro de música é está constantemente em sintonia com o Espírito Santo, na unção, à serviço, aberto a graça. Assim se faz extremamente necessário um “esvaziamento de si”, onde a graça de Deus age e opera. Toda inspiração para aquele que é chamado a ser esse ministro de música, vem do Alto.
O músico que descobre a graça de ser um instrumento direto de Deus na igreja, descobre a realização do servir Àquele que o chamou em Sua infinita misericórdia, descobre o testemunhar a força do evangelho em forma de canção. Verdadeiro músico crer que o Espírito é aquele que age no seu dom de anunciar o evangelho através de uma melodia, de uma música. Que age não só por talento próprio, mas pela graça tão somente do Espírito Santo inspirador direto e único, capaz de transformar, curar e libertar os corações.
 A música é uma linguagem universal que todos captam. Vale ressaltar a importância da capacidade do músico que se coloca à serviço da igreja em todo o mundo, em todas as realidades, desde a riqueza da música tradicional aos tempos de hoje, onde o próprio mundo exige uma música, bem tocada, ungida, unida ao Espírito Santo.
Canta-se, toca-se e interpreta-se em nome de uma pessoa e essa pessoa se chama Jesus Cristo vivo e ressuscitado que está no meio de nós. Por isso, devemos exercer o ministério de música que nos confiado com muita seriedade e responsabilidade, pois quando nos colocamos à serviço do Reino não sou eu mais quem canto ou toco, mas é Cristo quem canta ou toca em mim. Paulo dizia em uma de suas cartas: “Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim”. O músico que exerce esse ministério vive essa mesma experiência unido Àquele que o criou para glorificar o seu Nome através de seus dons musicais.
O músico na igreja, é aquele que busca viver a cada dia uma profunda intimidade com as Escrituras Divinas de onde saem o canto mais belo de Deus. O poder da Palavra transformado em música é uma chave que abre os corações mais endurecidos. Por isso, Deus dá também a capacidade de novas composições retiradas da Palavra, seja ela do Antigo ou do Novo testamento onde “o Verbo de se fez carne e habitou entre nós”. Daí se anuncia através da música Aquele que deu sua vida por cada um de nós, que se entregou na cruz por amor a humanidade.
“Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu salvador, porque olhou para sua pobre serva.” (Lc.1,46-47)
Não poderia deixar de citar um grande exemplo de perfeito louvor a Deus, Maria. Ela ao cantar o Magnificat, verdadeiramente glorificou a Deus. O ministro de música é aquele que canta seu Magnificat em sua própria vida, que proclama as maravilhas de Deus na Igreja e no mundo. É aquele que diz também como Maria, “Eis-me aqui Senhor. Faça-se em mim segundo tua Palavra”. Faça-se no meu dom de cantar, de tocar, de interpretar, de pintar, de compor música ou poesia... Segundo Tua Palavra, Tua vontade. Faz-me testemunho do Teu evangelho em todos os momentos de minha vida.
Assim “a música se converte verdadeiramente em oração, abandono em Deus, com um sentido profundo de paz.”
Eis o papel do músico na igreja: Estar sempre na postura do “eis-me aqui”, segundo a necessidade da igreja, que precisa do nosso “sim” colocando nossos dons à serviço. Com humildade, busquemos o aperfeiçoamento técnico, mas, sobretudo o aperfeiçoamento espiritual para combatermos contra todo o mal que quer destruir os filhos amados de Deus.
É uma grande missão, mas se temos a Deus nada pode nos abalar.
Coragem músicos, pois somos chamados a marchar à frente do pelotão com a graça de Deus, com Jesus, guiados pela força do Espírito Santo que tudo pode.


Por:
Juliana Mendes
Link Original: http://www.comunidaderecado.com/formacao_.cfm?wid=36

MINISTÉRIO MISSÃO E CANÇÃO

"Santíssima Virgem Maria de Guadalupe,
Faz-nos mensageiros teus,
Mensageiros da Palavra e da vontade de Deus"

domingo, 30 de setembro de 2012

Missão e Canção para as famílias

Estamos próximos da noite mais esperada do ano, um pouco mais de 1 mês estaremos realizando na Igreja no Butiatuvinha a noite Missão e Canção para as famílias, será concerteza ungida e marcante para todos que lá estarão. Estamos já nos preparativos, teremos brincadeiras para as crianças com cama elástica e piscina de bolinhas, além de krepp´s, teatro, dança e muita música. Venha participar, estamos esperando vocês. Grande abraço do Ministério Missão e Canção, que Deus abençõe a todos.

domingo, 3 de junho de 2012

Oração A São José

Ó Glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos. Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Ó pai muito amado, em vós depositamos toda nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis junto de Jesus e Maria mostrai-nos que vossa bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais Santa Família que jamais houve, sede, nós vo-lo pedimos, ó Pai e protetor da nossa, e impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria!
São José, rogai por nós!


MINISTÉRIO MISSÃO E CANÇÃO

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Olá Pessoal, gostaríamos de mostrar a página do Ministério Para As Famílias, que tem como coordenadores Sra Cleusa E Sr Carlos, pessoas muito queridas por nós e por todos na sua paróquia. O Ministério Missão & Canção atua há algum tempo em conjunto com o Ministério Para As Famílias. Foram várias ocasiões como RETIROS DE CASAIS, TARDES DE LOUVOR e outros onde pudemos aprender muito e compartilhar várias experiencias com Deus.Segue o link:

http://carlosecleusa.blogspot.com.br/

Deixamos registrado aqui o nosso agradecimento pelas oportunidades e nos colocamos sempre à disposição para o Ministério Para As Famílias... Um grande abraço Sra Cleusa e Sr Carlos...que Deus continue fazendo de voces uma grande benção !!!
Um grande abraço em nome do Ministério Missão & Canção !!!



Juliano Lisboa

MINISTÉRIO MISSÃO E CANÇÃO

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

A LITURGIA DA SEMANA SANTA

       Na Semana Santa a Igreja celebra os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, encarnado para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, dar a todos os homens a graça da salvação.
A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos; e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. A Igreja recorda os louvores da multidão proclamando: “Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38 – MT 21, 9). Com este gesto manifestamos nossa fé
em Jesus Cristo, Rei e Senhor.
Na Quinta-feira Santa celebramos a Instituição da Eucaristia. Neste dia cada Bispo reúne o seu clero e celebra a Missa da renovação do sacerdócio, pois neste dia Jesus instituiu o Sacerdócio católico e a sagrada Eucaristia. É feita também a bênção dos sagrados óleos, com a  bênção conjunta dos três óleos litúrgicos (Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos). O motivo  deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. Na Igreja primitiva o Batismo, a Crisma e Primeira Eucaristia acontecia só na Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma – Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), Para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio (Ordem). A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos – Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos.  Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pésCom a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou noite da quinta-feira santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia:
1 – Instituição da Sagrada Eucaristia, onde Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.
2 – Instituição do Sacerdócio – “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.
3 – Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. É um gesto de humildade e de santidade, um exemplo para os discípulos e para a toda a Igreja. “Eu vim para servir”.No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite. Após a Missa o altar é desnudado; ele é o símbolo do Cristo aniquilado, despojado, flagelado e morto por nossos pecados.
Sexta-feira SantaCelebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. Dia de silêncio,  jejum e oração e de profundo respeito diante da morte do Senhor. Não se deve trabalhar, se divertir, etc. Às 15 horas, horário
em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: Liturgia da Palavra, Adoração da cruz e Comunhão eucarística. Não adoramos a cruz como um objeto de madeira, mas adoramos o Cristo pregado na Cruz. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
Ofício das Trevas Em alguns lugares é realizado este Ofício. É  um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A Igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.

Sermão das Sete Palavras (facultativo)Lembra as sete últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa.
À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão da Descida da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.
Sábado Santo No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”. Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte.
Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: 1 – a benção do fogo novo e do círio pascal; 2 – a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; 3 – a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; 4 – a renovação das promessas do Batismo e, por fim,5 – a liturgia Eucarística.
Domingo de PáscoaA palavra páscoa vem do hebreu Peseach e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. Condenado à morte na cruz e sepultado, Jesus ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.
Fonte: Canção Nova




MINISTÉRIO MISSÃO E CANÇÃO

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domingo, 1 de abril de 2012

Aniversário Da Bianca (31/03) Comemoração Na Pizzaria !



Domingo De Ramos - Significado

O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Marcos sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.


Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

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quinta-feira, 29 de março de 2012

Quaresma - Como Viver Bem Esse Tempo Forte De Meditação, Oração, Jejum, Esmola?

Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: "Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!" (2 Cor 5, 20); "exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação." (2 Cor 6, 1-2).

Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma.

Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, "voltamos ao pó" que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: "És pó, e ao pó tu hás de tornar". (Gênesis 2, 19)

Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc.

Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola ('remédios contra o pecado'). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.

Na Oração da Missa de Cinzas a Igreja reza: "Concedei-nos ó Deus todo poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma para que a penitência nos fortaleça contra o espírito do Mal".

Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim.

Quaresma é um tempo de "rever a vida" e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: "Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca".

Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma.

Santo Agostinho dizia que "o pecador não suporta nem a si mesmo", e que "os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria". A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.

Para isso podemos fazer uma confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: "a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados". Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.

Jesus quis que nos confessemos com o sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do confessor e entregar a Cristo nele representado, as suas misérias.

Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros.

Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua "lembrança", mas a sua "presentificação"; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, "torna-se presente a nossa redenção".

Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor.


Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

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sábado, 10 de março de 2012

Sacramento Do Matrimônio Segundo A Igreja Católica

 
Cônego José Luiz Villac
O matrimônio é um sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para elevar ao plano sobrenatural e santificar a união monogâmica e indissolúvel entre o homem e a mulher. Tem por finalidade a perpetuação da espécie e conveniente educação da prole, que constituem o fim primário, e o bem dos cônjuges, ou seja, a mútua santificação e a mitigação da concupiscência, que constituem o fim secundário do matrimônio.
Essa união é de ordem natural – embora sendo de Direito natural secundário, conforme veremos adiante –, estabelecida por Deus para ser observada por todos os homens que se unem em casamento, qualquer que seja sua religião, até mesmo pelos pagãos.
O sacramento do matrimônio consiste na celebração de tal união entre duas pessoas validamente batizadas, de sexo diferente, segundo os ritos prescritos pela Igreja e as exigências que Ela impõe para tornar válida essa celebração.
A Igreja não considera válido o casamento meramente civil entre duas pessoas batizadas. Segundo a moral católica, estas continuam sendo solteiras vivendo em concubinato, portanto em estado de pecado mortal.
Para que o sacramento do matrimônio seja válido, a condição mais essencial é que haja o livre consentimento e a recíproca entrega de ambas as partes. E que esse consentimento seja manifestado de forma explícita por ocasião da celebração, geralmente pela resposta em voz alta à pergunta do sacerdote, perante as testemunhas.
Portanto, não contrai validamente matrimônio quem casa sob grave coação física ou moral, por exemplo, sob ameaça de morte ou de agressão física, caso se recuse a casar, ou por medo grave proveniente de causa externa.
Também impedem ou tornam inválido o matrimônio os chamados impedimentos dirimentes, tais como a pouca idade, a impotência para a realização do ato gerador, o vínculo de matrimônio anterior, a disparidade de cultos, o recebimento anterior de ordens sagradas por uma das partes, o voto público perpétuo de castidade num instituto religioso, o rapto ou o crime de adultério ou conjungicidio para conseguir o casamento, o parentesco próximo por consangüinidade ou afinidade, ou por adoção.
Assim, vê-se que, para a validade do matrimônio, a Igreja não exige a existência do chamado amor, sentimental e romântico, entre os nubentes. O amor que deve existir em ambos é o autêntico amor de Deus, manifesto na firme decisão de observar Seus Mandamentos e as prescrições da moral católica sobre o casamento. Só assim poderão frutificar as graças inerentes ao sacramento, penhor da verdadeira harmonia e felicidade no lar.
O amor de um cônjuge pelo outro deve ser a expressão do verdadeiro amor de Deus, e não só de um amor sentimental e romântico, como acima foi observado, centrado apenas na outra pessoa, em suas reais ou supostas qualidades e atributos. Pois este tipo de amor freqüentemente é de curta duração e jamais poderia servir de base para um matrimônio estável e para a construção de um verdadeiro lar católico.
Quem se casa julgando ver nesse amor a razão de ser do matrimônio, vai querer separar-se quando perceber que aquele está se extinguindo, e desejar constituir nova união - gravemente pecaminosa - com algum novo objeto de tal amor. Ou seja, é a realização do amor livre.
Os desponsórios da Virgem (1303-1305) – Giotto, Capella Scrovegni, Pádua (Itália) Nossa Senhora e Seu castíssimo Esposo São José constituem modelo excelso de casal em toda a História
E isto a Igreja não permite de forma alguma. O vínculo matrimonial é indissolúvel, só desfeito pela morte de um dos cônjuges. Quando o convívio entre ambos torna-se impossível pela traição contumaz de um deles, pelo abandono do lar, por agressões físicas ou morais, ou por divergências temperamentais de tal monta que impeçam o prosseguimento de um convívio normal, a Igreja permite a separação física de ambos, não exigindo que continuem a habitar sob o mesmo teto.
Mas tal separação, regulamentada pelo desquite, não permite que os cônjuges separados contraiam novas uniões com outras pessoas, nem mesmo a parte inocente, pois o vínculo matrimonial continua existindo para ambos, embora vivam separados. O desquite eclesiástico ou a infame lei civil do divórcio não rompem o vínculo matrimonial.
Qualquer nova união contraída por cônjuges separados será uma união pecaminosa, uma vida em estado de pecado mortal, de ofensa permanente a Deus, que coloca em sério risco a salvação eterna da própria alma.
É interessante notar que o livre consentimento exigido pela Igreja para a validade do matrimônio, não significa necessariamente livre escolha. Ou seja, uma moça pode consentir em casar com um homem que não tenha sido escolhido por ela, mas pelos pais, para satisfazer a vontade deles. E pelo qual não sinta qualquer espécie de amor do já citado tipo, sentimental ou romântico. O casamento será perfeitamente válido. O que ela não pode é ser obrigada a casar com alguém, contra a sua vontade, sob coação ou ameaça.
Esse tipo de casamento, muitas vezes chamado de interesse, foi o mais comum até certa época, e costumava dar mais certo e ter mais estabilidade que os chamados casamentos por amor. Pois o que se tinha em vista em primeiro lugar não era a felicidade pessoal -- e sentimental -- dos cônjuges, mas a maior glória de Deus e os superiores interesses da família enquanto instituição e o bem comum da sociedade. Os noivos compreendiam tais exigências e sabiam ordenar seus sentimentos pessoais em vista de um bem superior e mais vasto.
E a Providência os recompensava largamente com um tipo de felicidade de situação muito mais sólida e durável que aquela felicidade fugaz e insegura, quando proveniente só da satisfação de sentimentos e paixões.
Por fim, apresentamos abaixo algumas considerações sobre a pergunta se um casamento realizado na igreja evangélica é reconhecido como válido pela Igreja Católica.
Na igreja evangélica luterana, em que o batismo é válido, o casamento entre os fiéis dessa confissão é reconhecido também como válido pela Igreja Católica, inclusive como sacramento, pois o contrato matrimonial entre cristãos batizados é sempre sacramento.
Em outras seitas protestantes, em que o batismo não é válido, não há sacramento, embora a Igreja Católica possa reconhecer como válido o casamento, exclusivamente com base na lei natural, como reconhece o casamento entre os pagãos, ou seja, os não batizados.
As exigências da unidade e da indissolubilidade são necessárias para qualquer espécie de casamento, mesmo naquele em que não haja sacramento, pois são de Direito natural, embora secundário.
Diz-se que algo é de Direito natural secundário, quando não foi diretamente introduzido pela própria natureza, mas pela inteligência dos homens, para a utilidade da vida humana (cfr. Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica Iª IIª, q. 94, a. 5, ad tertium).
Assim, a unidade e a indissolubilidade matrimoniais não foram diretamente introduzidas pela própria natureza, mas sim por uma consideração racional do homem, tendo em vista a utilidade da vida humana. E, sobretudo, foram confirmadas pelo direito divino na Nova Lei.
Com efeito, só o casamento de tipo monogâmico e indissolúvel torna as relações entre os cônjuges harmônicas e a instituição familiar robustecida. É o casamento católico!



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